Well, ó eu de novo aqui! =D
A Pris ficou com preguiça, e pediu pra eu postar aqui o novo capítulo que ela escreveu! Ficou excepcional, como de costume ;)
O título é bem fácil de entender, né não? Então, chega de papo, e bora pra ação! o/
Nosso grupo dispersou-se em todas as direções, ao redor do prédio. Eu atravessei a rua casualmente, me dirigindo a um pequeno restaurante ainda aberto, frente à construção que seria atacada. Em poucos minutos, três homens de terno atingiram a fachada do eficício. Um deles, observei de dentro do restaurante, tirou um celular de um dos bolsos das vestes, discando um número e falando brevemente, desligando
Deixei na mesa onde estava o dinheiro pelo café que havia pedido, e corri novamente até o outro lado da rua, onde o grupo novamente se decidia. Acertamos que apenas quatro de nós entrariam, enquanto ou demais ficariam na tocaia, para o caso de algo dar errado, e para não chamar a atenção dos escassos pedestres. O grupo, então, seria composto por mim, Mikhail, Stephan e Richard.
- Muito bem. Exceto por Lord Soren, somos quatro contra sete - falou Stephan, os olhos presos à porta, ao certo detectando os movimentos lá dentro - Acabaram de render a recepcionista. É nossa vez. Vamos!
Com discrição, sacamos nossas armas, e irrompemos pela porta do prédio.
- Ora, ora... Se não são os ratinhos do Soren - falou um dos invasores, com um sorriso sarcástico. Segurava uma humana pelos cabelos, a recepcionista, apontando uma arma para sua cabeça - Tentem nos impedir, e a moça morre.
Eu analisei cada um dos invasores. Todos vampiros. Os demais apontavam suas armas para nós. Stephan riu.
- Acha mesmo que seríamos ingênuos assim? - olhou para a moça, sorrindo - Natalie... Acessório dois, procedimento número cinco.
A moça sorriu também. Agilmente, bateu o salto fino do sapato no chão, revelando uma lâmina, e, com um chute alto, acertou o rosto do vampiro que a prendia, que soltou um grunhido de dor e surpresa.
- Sua desgra... - e, antes que pudesse terminar a sentença, Richard acertou-lhe um tiro na cabeça.
- Muito bom, Richard - exclamou Stephan - Agora, separar!
Obedecendo ao comando de Stephan e aproveitando a distração criada por Natalie, agora escondida, avançamos em direção aos outros vampiros. Com minha adaga, saltei em direção a um dos inimigos, que sacou a espada de lâmina curta, defendendo meu golpe. Ele olhou em meus olhos, e sorriu maldosamente.
- A bela senhorita Von Klaus... Que surpresa! A que devo a honra deste encontro?
Então ele sabia de alguma coisa! Desferindo um novo golpe, visando suas costelas, falei, em tom frio:
- Quem é o líder de vocês? Onde ele está? Responda!
Esquivando do meu golpe, ele riu.
- Não fique bravinha assim. Mesmo que me implore, é inútil. Não direi nada do que quer ouvir. Aliás... Acho que o chefe ficará satisfeito se eu levar, de brinde, essa sua graciosa cabeça! Terá o mesmo destino de sua linda família!
Com um movimento rápido, ele mirou minha jugular. Bloqueei a investida, e então, aborrecida, estendi minha mão até seu pescoço, segurando com força. Assustado, ele não conseguiu reagir.
- Neste caso, você não é mais útil para mim. Morra...
E então, suguei-lhe a força vital pelos dedos, até que seu corpo, suas células, se tornassem frágeis, e todo o seu movimento cessasse. Morrer assim, para os vampiros, era como morrer de velhice, para os humanos. A energia do ser se extinguia, até restar apenas um corpo ressequido, frágil, inerte. Olhei com desprezo para o que restou de meu oponente.
- Seu chefe deveria ter avisado sobre as técnicas dos Von Klaus. É isso o que merece, por ter insultado a minha família.
Com a minha raiva atenuada, voltei-me para a batalha. Mikhail ajudava Richard a livrar-se de seu adversário, e, feito o trabalho, correu até mim, olhando o corpo sem vida ao meu lado.
- Tudo bem, querida? - ele me olhou, meio preocupado.
- Sim... Apenas me excedi um pouco. Ele desonrou a memória dos meus parentes, e isso me irrita.
- Claro...
Stephan acabara de derrotar seu adversário, quando um outro vampiro o imobilizou, a arma apontada para seu peito.
- Agora estão recorrendo a humanos? Que sociedade mais decadente, a de vocês! Desistam!
- Solte ele - ordenou Mikhail, com os olhos fixos no inimigo.
- Acha que pode mandar em mim, humano? O que vai fazer? Avançar com essa espadinha?
Meu noivo sorriu.
- Não. Tenho uma arma ainda melhor, pra você.
E dito isso, tirou de um dos bolsos internos de seu sobretudo um pequeno estojo prateado, com senbon novinhas. Pegou uma delas, e guardou novamente o estojo.
- Vai usar isso aí? Patético! Um espetinho não pode me ferir.
- Não mesmo...? - alargando o sorriso, Mikhail arranhou o próprio antebraço com a agulha, embebendo-a em seu sangue - Vejamos.
Com habilidade, atirou o objeto, acertando a garganta do vampiro que, rindo, retirou de si o objeto.
- Viu só? Eu falei que...
Mas a fala dele foi interrompida. Sua pele, no lugar onde entrara a agulha, começou a ser corroída, e o alvo, urrando de dor, foi ao chão.
- O que você fez...? Humano... Maldito!
Meu noivo sorriu, irônico.
- Literalmente...
Em pouco tempo, o vampiro agonizante parou de se mexer.
- Obrigado, garoto. Acho que já provou seu valor - disse Stephan, apertando-lhe as mãos, e dando-lhe um beijo na face - Bem-vindo à Vildfarne.
- Obrigado. Mas não agradeça, ainda falta um.
No mesmo momento, o adversário restante, apavorado, saltou de seu esconderijo, em direção às escadas, e subindo.
- Segurem-no! Ele vai...
Mas Stephan não precisou completar a sentença. Em segundos o vampiro foi conduzidode volta, escada abaixo, com Soren bem atrás, apontando a espada para seu pescoço.
- Acho que esse é o fim. Bom trabalho, a todos. E quanto a este aqui, receio não ter outra escolha... - e com um movimento, atravessou o corpo do vampiro com a espada, fazendo-o cair, morto - Assim é a Grádig. Mas juntos, somos mais fortes que eles, e vamos livrar o mundo do câncer que é essa organização.
E eu assenti, confiante de que, com essa ajuda, finalmente eliminaria os algozes de meus parentes.
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